quarta-feira, 31 de março de 2010

Templo Budista e Mesquita Muçulmana

Fizemos dois passeios não turísticos bem diferentes em Foz. Ambos são gratuitos.

Primeiro fomos à Mesquita Muçulmana. Achamos muito bonita por fora, mas pudemos dar apenas uma espiada no seu interior, pois o mesmo estava em reforma.

Vale uma visita rápida.

Já o Templo Budista é uma maravilha. De cara, quando entramos no templo, vemos a estátua, de sete metros de altura, do famoso Buda sentado. A Monalisa não achou tão impressionante, mas eu adorei.

Tem também uma estátua que destoa das demais por ser bem colorida. Linda!


Pesquisando um pouquinho, descobrimos que essa e outras estátuas que estão apoiadas em dragões e elefantes se chamam bodhisattvas: seres de sabedoria elevada que têm o objetivo de iluminar o caminho das pessoas.

Outra estátua bem bonita está ao lado do templo.

Em frente ao templo estão dispostas 108 estátuas idênticas de 2,5 metros de altura. Segundo uma pesquisa rápida no Google, cada uma das estátuas representa um reencarnação de Buda na Terra e as posições das mãos significam boas-vindas e energia positiva.
Na parte interna do templo há 2 andares que são restritos ao público. Pudemos entrar, apenas por alguns minutos, na sala que fica no térreo. Nesta sala estão 18 estátuas lindas que representam discípulos de Buda. Pena não poder tirar foto, pois elas eram realmente muito interessantes.


Gostamos muito de ter ido ao Templo Budista. Tudo lá é bem grandioso.

Só não espere que algum guia vá explicar o significado das estátuas ou contar alguma curiosidade sobre o templo. O mesmo se aplica à Mesquita Muçulmana. Como dissemos no início do post, estes dois lugares não se propõem a ser atrações turísticas (apesar de no templo existir uma lojinha de recordações), mas sim espaços para manutenção e difusão das crenças religiosas de seus seguidores.

* O templo se encontra em uma região mais humilde e afastada da cidade. Achamos o caminho para se chegar até ele um pouco inseguro e não nos arriscaríamos tentando ir de transporte público até o local.
Prefira um táxi ou alguma empresa de turismo da cidade.

sábado, 27 de março de 2010

Parque das Aves

Um dos passeios legais de Foz do Iguaçu é o Parque das Aves. Ele fica em frente à entrada do parque das cataratas brasileiras e possui mais de 900 espécies de aves. Há também algumas espécies de répteis e borboletas.

No parque o visitante circula em diversos momentos dentro dos viveiros das aves.

Há flamingos.
Tucanos chegam bem pertinho.

Ararajuba.

Tem estes outros pássaros.

Há também uma iguana linda.


O viveiro das araras é o mais legal. Várias espécies diferentes passeando pra lá e pra cá bem em cima de nossas cabeças.


Há também um viveiro de borboletas.
Pudemos até segurar uma arara.

E o momento mais tenso (rs):


Valeu muito à pena ter ido ao parque. Gostamos bastante!

Quanto custa:

- Entrada do Parque das Aves: R$18,00

* Valor em Fevereiro de 2010.

Vôo de helicóptero


Depois de uma tentativa frustrada no dia anterior por causa do mal tempo, conseguimos sobrevoar as Cataratas. O passeio de helicóptero dura apenas 10 minutos, tempo suficiente para torná-lo imperdível. A visão geral que se tem das quedas é impressionante.

O embarque é feito do lado do portão de entrada do parque brasileiro e a única empresa que realiza o passeio é a Helisul.


As fotos não conseguem descrever o quão fantástico é fazer este passeio!!

Há ainda a opção do sobrevôo com duração de 30 minutos (muito mais caro). Este vôo com duração maior, além dos 10 minutos sobre as cataratas, permite uma visão dos Marcos das 3 Fronteiras, da Ponte Tancredo Neves que liga Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú na Argentina, da Usina Hidrelétrica de Itaipu e da Ponte Internacional da Amizade que liga Foz a Ciudad del Este no Paraguai.

Quanto custa:

- Vôo de helicóptero (10 minutos): R$180,00
- Vôo de helicóptero (30 minutos): R$1800,00 (p/ 4 pessoas)

* Valores em Fevereiro de 2010.

domingo, 21 de março de 2010

Cataratas Argentinas

Há uma grande rivalidade para saber qual dos dois parques é mais bonito, o do lado brasileiro ou o do lado argentino. É difícil responder, mas não vamos ficar em cima do muro: mesmo visitando o parque argentino debaixo de chuva, praticamente o dia inteiro, achamos o lado argentino mais espetacular. Os diferentes ângulos que se tem das quedas é maior, o passeio de barco é mais emocionante e você ainda fica cara a cara com a maior de todas as quedas: a Garganta do Diabo.

Você não pode perder de jeito nenhum o Parque Nacional Iguazú. É sensacional!

O parque é dividido em 3 circuitos: o Circuito Superior e o Circuito Inferior que começam na Estação Cataratas e o Circuito Garganta do Diabo situado na Estação de mesmo nome. Os deslocamentos entre as estações são feitos em trenzinhos. Aqui, um ponto negativo para o parque argentino: demora-se um tempo bem razoável para embarcar e ir de uma estação à outra.

Começamos pelo circuito que leva à Garganta do Diabo. Após pouco mais de 1 quilômetro andando por uma passarela de metal, chegamos naquela que é mais impressionante de todas as quedas.


Você fica literalmente cara a cara com a Garganta. A sensação é indescritível. Nos molhamos todo por causa do spray de água!! Pena que não conseguimos usar nossa câmera; apenas a do celular.

O único “porém” é que o percurso da volta é o mesmo da ida tornando-o um pouco monótono. Pelo menos vimos algumas espécies de pássaros no caminho bem legais, como a gralha-picaça que apareceu várias vezes.

Pegamos o trenzinho novamente e descemos na Estação Cataratas para começarmos o Circuito Inferior. É neste percurso que fica também o acesso ao Aventura Náutica, passeio de bote “irmão” do Macuco Safari.

O trajeto tem quase 2,5 quilômetros, é puxado, mas é absolutamente lindo (mesmo debaixo de chuva)! Os saltos que vão aparecendo ao longo do percurso são diferentes daqueles vistos no lado brasileiro.

Pegamos a trilhazinha que leva ao píer onde há o embarque para o Aventura Náutica. Enquanto no lado brasileiro há armários para guardar as mochilas e outras coisitas mais, no lado argentino recebemos uma bolsa grande estanque que tivemos que levar junto no bote.

O passeio é incrível, com mais emoção que o do lado brasileiro. Na verdade, o Aventura Náutica vai nas mesmas quedas que o Macuco Safari e ainda vai na segunda maior queda de todo o conjunto, o Salto San Martín que é lindo. Saímos todos ensopados!!!

Um problema é que só há banheiro para trocar de roupa ao final do circuito, nos obrigando a andar um bom tempo molhados.

Depois do Circuito Inferior percorremos o Circuito Superior onde é possível ter uma vista superior das quedas. O percurso tem aproximadamente 650 metros e as passarelas são planas, sendo bem fácil de ser visitado.

Este trajeto é bem bacana, mas menos imperdível que o Circuito Inferior. No final da caminhada fomos premiados com um arco-íris que apareceu bem tímido por alguns instantes.

Os quatis não foram os únicos animais que cruzaram nosso caminho.

Gastamos o dia todo (umas 7 horas) para fazer todas essas atrações no Parque Nacional Iguazú (com uma pequena pausa para comer um sanduíche). Preferimos não almoçar no parque e almoçar/jantar em um restaurante em Puerto Iguazú, cidade onde se localiza as cataratas argentinas. Seguimos a dica do Ricardo Freire (Viaje na Viagem) e fomos no AQVA (leia mais aqui) que é excelente.

Antes do restaurante ainda demos uma passada rápida no Marco das Três Fronteiras argentino. Do marco argentino é possível ver os marcos tanto do lado brasileiro quanto do lado paraguaio.

Para chegar ao Parque Nacional Iguazú é preciso atravessar a fronteira argentina que é bem demorada. Isto pode ser feito de carro, de transporte oferecido pelas agências da cidade (R$ 60,00), de táxi ou de ônibus público.

Quanto custa:

- Entrada do parque: 45 pesos (somente moeda argentina em espécie)
- Aventura Náutica: 100 pesos
- Gran Aventura: 200 pesos (é o Aventura Náutica mais chique e completo)

* Valores em Fevereiro de 2010.