sábado, 30 de abril de 2011

Praça Vermelha

A Praça Vermelha por si só já vale a viagem até Moscou. Seu nome não se deve às construções vermelhas ao seu redor e muito menos é uma associação da cor com o comunismo. Seu nome em russo significa tanto “vermelha” quanto “bela” e foi traduzido erroneamente séculos atrás, alterando assim o significado original de bela.

A praça é delimitada pelo shopping Gum, pelo Museu Histórico Nacional, pelo Kremlin e pela Catedral de São Basílio.


O Gum é um shopping bem grande, chique e com preços bem proibitivos para os menos afortunados. À noite, ele fica ainda mais lindo todo iluminado.


O Museu Histórico Nacional é também uma construção bem bonita e imponente, todo construído em tijolinhos vermelhos. Infelizmente não tive tempo de visitar seu interior.


O Kremlin merece um capítulo a parte porque “esconde” dentro de suas gigantescas muralhas e torres vermelhas o que antigamente era a citadela real de Moscou. Foi a residência oficial dos imperadores russos e desde o início da década de 90, voltou a abrigar os presidentes russos. Kremlin significa fortaleza. A de Moscou foi batizada somente com esse nome por ser a mais importante e famosa de todas as fortalezas russas.


A entrada para turistas é na Torre Trindade, situada no lado oposto à Praça Vermelha. Os ingressos são vendidos na Torre Kutafiya para o Museu de Armas, para exposições na Torre do Sino de Ivan, o Terrível e para a Praça das Catedrais. Na praça encontram-se seis templos religiosos com cúpulas suntuosas, um mais bonito que o outro: as Catedrais da Anunciação, do Arcanjo São Miguel e da Assunção, a Igreja da Deposição do Manto Sagrado de Nossa Senhora, o Campanário de Ivan, o Terrível e a Igreja dos Doze Apóstolos. As catedrais valem o ingresso!


É proibido tirar fotos no interior dos templos.

Vista panorâmica do Kremlin no Cais de Santa Sofia:


A Catedral de São Basílio foi construída no século 16 e é a construção mais fascinante que eu já tive a oportunidade de conhecer. Diz a lenda que o Czar Ivan mandou cegar o arquiteto Postnik Yakovlev, responsável pelo projeto da catedral, para que ele nunca mais construísse outra obra tão magnífica. E é impossível não ficar uma boa parte do dia admirando as cores fortes e cada detalhe desta catedral. Tudo nela é simplesmente inacreditável.


Na Praça Vermelha encontra-se também o Mausoléu de Lênin, onde encontra-se o corpo do importante líder comunista.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Moscou

No final do mês passado, fiz uma viagem a trabalho para Moscou e tive a oportunidade de conhecer um pouquinho desta maravilhosa capital.

Logo na chegada, percebi duas enormes diferenças para as outras capitais da Europa que conhecia: o trânsito é absolutamente infernal (o maior que vi até hoje) e nenhuma informação nas ruas ou nos metrôs se encontra em inglês. Além disso, pouquíssima parte da população fala a língua universal, tornando bem difícil qualquer tipo de comunicação já que o idioma russo, escrito em alfabeto cirílico, é (praticamente) incompreensível.

Mas os “defeitos” de Moscou acabam por aí. O que a cidade tem de caótica, ela tem de monumental. Tudo é absolutamente grandioso, desde a Praça Vermelha – uma das mais famosas do mundo e que merece um post só para ela – passando pelas catedrais até os monumentos e construções importantes, como o Teatro Bolshói.


A cidade estava especialmente linda porque ainda nevava bastante durante alguns dias de março em alternância com dias de sol, conferindo uma beleza sem igual. E acreditem; se existe uma cidade que vale a pena ser visitada debaixo de neve, esta é Moscou!

Fico imaginando o quão delicioso deve ser explorar esta capital com mais tempo disponível. Eu consegui conhecer apenas uma pequena parte das atrações da cidade.


A Catedral do Cristo Salvador é, depois da Catedral de São Basílio na Praça Vermelha, a mais importante e mais bonita da cidade. Possui lindas cúpulas douradas e um interior magnífico (que infelizmente não pode ser fotografado). Uma curiosidade é que a catedral foi destruída durante o regime comunista e totalmente reconstruída nos anos 90 idêntica à original.


Uma rua bastante conhecida em Moscou é a Rua Arbat, dedicada somente aos pedestres. Lá está o Apartamento-Museu Puchkin, antigo lar do famoso escritor e aberto à visitação. A rua concentra também alguns restaurantes e inúmeras lojinhas de souvenirs cujas “atrações principais” são os diversos tipos de matrioshkas, bonequinhas russas de madeira que encaixam umas nas outras.


Não há como visitar Moscou e não reparar nas inúmeras estátuas em homenagem a personagens russos históricos. Elas estão em todas as partes: Karl Marx em frente ao Teatro Boslshói (o mais famoso teatro do mundo); Dostoiévski em frente à Biblioteca Lênin; o autor Ostrovski em frente ao Teatro Maly; Lênin e Stálin no Parque das Artes; a maior estátua de todas, a de Pedro o Grande, no Rio Moscou, em frente ao Cais de Santa Sofia; e muitas outras mais.

Em uma das noites assisti uma apresentação no grande Circo de Moscou, famoso no mundo inteiro. O espetáculo foi bem marcante, repleto de malabarismos, acrobacias e números com animais selvagens, como tigres, panteras, camelos e ursos (também não era permitido fotografar durante as apresentações). Inesquecível!