sábado, 18 de junho de 2011

Vale Sagrado dos Incas

Depois de passarmos a madrugada inteira na estrada, chegamos na rodoviária de Cusco cedinho e já precisávamos procurar uma agência que fizesse o passeio para o Vale Sagrado. Na nossa programação inicial, chegaríamos em Cusco 24 horas antes e teríamos tempo para descansar e nos adaptar à cidade. Mas como no meio da viagem adicionamos 1 dia em Arequipa e nosso trem de Ollantaytambo para Aguas Calientes partiria no final da tarde, o dia ficou bem corrido.

Ainda bem que decidimos não comprar o passeio logo na rodoviária (várias pessoas ofereceram o mesmo). A dona do nosso hostal nos arrumou um tour bom e barato e ainda nos deixou guardar nossas mochilas maiores até que retornássemos no dia seguinte sem cobrar a diária.

O Valle Sagrado de los Incas compreende uma região com enorme valor histórico/arqueológico no vale do rio Urubamba próxima a Cusco e Machu Picchu. Muitos dos povoados que ali existem, ainda cultivam a cultura inca e falam quéchua. Nosso guia Vladimir foi bem eficiente para explicar toda a história da região. Ele é uma figura. Fazia caras e bocas e ainda tinha toda uma performance teatral para apresentar as atrações.


A primeira parada foi no Mercado de Ccorao. Encontramos alguns artesanatos que ainda não tínhamos visto no Peru, compramos dois álbuns lindos para colocarmos as fotos da viagem e a Monalisa conseguiu comprar quase que de graça (depois de muito barganharmos) um pingente de “prata” com uma lhama.


No Mirador de Taray, o Vale Sagrado se mostrou em toda sua plenitude. A paisagem é espetacular. Pena que o tempo mudou e sol resolveu se esconder.

Próxima parada: o povoado de Pisaq, famoso tanto por suas ruínas quanto pelo seu mercado indígena. Na entrada do complexo das ruínas foi preciso comprar o Boleto Turístico del Cusco que além de permitir a entrada nas demais atrações do Vale Sagrado, incluía a visitação aos museus e às ruínas incas nas proximidades da cidade de Cusco.

Em Pisaq foi possível observar as terrazas (sistema de plantio inca em terraços admirável), praças e templos, tudo em perfeita harmonia com a natureza. A subida até as ruínas foi puxada, mas compensou pelo lindo visual. No mercado, comemos as concorridas empanadas de queijo feitas na hora. Foi a nossa entrada para o almoço no povoado de Calca, próxima parada do tour. Delícia!



Vestido à caráter


O simpático cuy (vulgo porquinho-da-índia)

O suculento cuy depois de ir ao forno
Chegamos enfim em Ollantaytambo. A cidade é a mais bem preservada e uma das mais importantes do legado inca. Sua fortaleza possui uma arquitetura fantástica com pedras imensas milimetricamente colocadas umas sobre as outras formando uma paisagem única. Tivemos que ter fôlego para agüentar todos os sobes e desces da visita.

Seria a face de um homem?

O tour ainda seguiria para Chinchero antes de retornar a Cusco, mas Ollantaytambo era nossa última parada do dia porque escolhemos pegar o trem até Aguas Calientes (também conhecido como Machu Picchu Pueblo) a partir desta cidade e não a partir de Cusco como é o mais comum feito pelos turistas. Isso nos poupou tempo e permitiu que no dia seguinte visitássemos o Parque Arqueológico de Machu Picchu bem cedinho antes que uma multidão de visitantes chegasse ao local.

Os tickets do trem na categoria Vistadome (intermediária) foram devidamente comprados 1 mês antes da viagem e partiriam às 19h00, com retorno no dia seguinte direto para a estação de Poroy em Cusco.

A viagem de trem foi tranqüila e o lanche servido no percurso era ok. Chegamos em Aguas Calientes no final da noite e fomos direto para o nosso hostal dormir, pois Machu Picchu nos aguardava na manhã seguinte.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Onde dormimos: Wasichay Hostal

A hospedagem é simples, mas oferece um bom café-da-manhã, depósito de bagagens, internet wi-fi e traslado gratuito a partir do aeroporto. E o melhor de tudo: está localizado no centro histórico de Cusco, a uma quadra da bela Plaza de Armas.

O atendimento é bastante atencioso e a dona super simpática. Ficaríamos lá de novo.

O hostal é pequeno. Há apenas 8 quartos (2 com cama de casal).

Valor da diária para casal: US$ 32,00

Wasichay Hostal: http://www.hostalwasichay.com/

Fonte: hostels.com

 
Fonte: peruhotelreservation.com

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cânion do Colca

Visitar o Cânion do Colca é o principal objetivo da maioria dos turistas que visitam Arequipa. A profundidade do vale chega a mais de 4000 metros e reserva aos visitantes várias imagens impactantes. O roteiro de 2 dias pela região que contratamos é o mais comum e mais vendido pelas agências da cidade.

O passeio começou cedo e a primeira parada do dia foi na Reserva Nacional Salinas y Aguada Blanca. Lá, avistamos vicunhas e tiramos fotos com alpacas. Em Patahuasi, “casa no alto” na língua quechua, bebemos mate de coca para ajudar contra o mal da atitude e fizemos algumas comprinhas na feirinha local pega-turistas. :)

Enfrentar a altitude não foi fácil: quanto mais subíamos o vale, o cansaço se tornava maior.


Chegamos no Pueblo de Chivay por volta de 13h00 e paramos em um restaurante self-service bem fraquinho. Monalisa praticamente não comeu nada. :) Depois do almoço, a maioria das pessoas que estava na van ficou em Chivay onde tinha reservado hotel. Nós seguimos em frente porque preferimos reservar um hotel em Yanque (Hostal Tambo Colca), um pueblo mais isolado que tinha sido muito bem recomendado no site mochileiros.com.

Depois de deixarmos nossas mochilas no hostal, fizemos uma caminhada puxada de 20 minutos até as piscinas naturais com águas termais. Relaxamos bastante naquele oásis de tranqüilidade com água fervendo, mas na volta, Monalisa começou a se sentir muito mal por causa do soroche e só foi piorando ao longo da noite. Passamos a madrugada em claro.


No segundo dia, Monalisa ainda não estava bem e foi difícil curtirmos o tour por completo. O primeiro destino foi o Mirador Cruz del Condor, vendido como a atração principal do roteiro. Não achamos esta parada tão imperdível assim, até porque não demos muita sorte e avistamos poucos condores.


Paramos em mais dois miradores bem interessantes para apreciarmos o vale e logo depois chegamos no Pueblo de Maca. No povoado, tiramos fotos com lhamas e uma águia andina.

Dois amigos peruanos que fizemos durante o passeio

Era hora de voltar a Chivay para mais um almoço self-service (dessa vez um pouco melhor). Caminhamos um pouco e encontramos uma estátua de Juanita, a menina famosa do Museo Santuarios Andinos, na praça da cidade.

De Chivay seguimos para Arequipa, onde chegamos no final da tarde.